quarta-feira, 30 de novembro de 2011

História - balanço das entrevistas segundo os alunos e alunas.

Foram feitas quatro entrevistas ao total. Nada melhor que os próprios estudantes escrevessem aquilo que acharam sobre esse "projeto". Coloquei quatro perguntas no quadro. Como as respostas eram pessoais demais, omiti o nome dos alunos, deixando apenas o que escreveram (sem correções ortográficas ou gramaticais).

1 - Descreva como você se sentiu entrevistando Roseli, Da Mata, Dinho e Dalva.
Respostas dos estudantes: "Eu me senti no lugar deles. Cada palavra que eles falavam imaginava e me sentia na própria vida deles." "Eu me senti bem entrevistando o Da Mata. Foi só a entrevista do Da Mata que presenciei porque no resto das entrevistas eu não vim." "Roseli foi a primeira entrevista, com ela foi mais fácil de perguntar. Da Mata: foi engraçado, sem sentimento. Dinho: ele se emocionou"

2 - Você acha importante saber a história de pessoas comuns? Por quê?
Respostas dos estudantes:"Eu não acho bom saber a história de uma pessoa porque as vezes a gente não se sente a vontade." "Eu acho importante saber sim, porque tudo era muito diferente do que é hoje. E é legal saber o que acontecia e comparar com hoje." "Porque as grandes pessoas podem contar mentiras. As pessoas comuns são a maioria honestas"

3- A história dessas pessoas influenciou no seu conhecimento sobre a vida? Sobre a escola? Sobre você?
Respostas dos estudantes: "Acho que sim porque é importante saber o passado da escola e um pouco da vida das pessoas que estão ao redor das pessoas." "Sim! Porque eu estudo aqui há anos e não sabia nada sobre a escola. E com essa entrevista passei a saber um pouquinho mais sobre a escola antigamente." "Não me influenciou em nada essas perguntas, sei lá, mais não tive influência"

4- O que você aprendeu com esse projeto? Qual a relação da violência nos dias de hoje?
Relacione as pesquisas da internet, entrevistas e sua opinião sobre a violência nas escolas.
Respostas dos estudantes: "Eu aprendi que a violência da época dos entrevistados era com arma branca e agora não. Se tu for brigar com uma pessoa ela pode ter matar com um tiro e etc." "É que antigamente tinha mais violência do que hoje em dia. E tá ficando cada vez pior a violência, hoje em dia com todas as pessoas." "Hoje em dia tem mais violência do que antigamente, mais com o fácil acesso de armas hoje em dia mudou. Então tem aquela coisa: eu não mexo com ele quando ele tem arma"

Estudantes por ordem alfabética: Alex, Karolayne e Matheus

Aula ministrada dia 09/11/11

Beijocas, beijoquinhas, beijocões - professora Gisele - História

Entrevista Dalva

Os alunos entrevistaram a funcionária Dalva no dia 19 de outubro de 2011. O qual gostam muito.
No dia 25 de outubro foi solicitado que eles transcrevessem a entrevista através de texto obedecendo alguma regras. Abaixo tem a transcrição dos alunos. Poucas alterações foram feitas, sendo ocultos dados gerais como data e local da entrevista, nome do entrevistado, função. Algumas colocações foram acrescentadas para melhorar o entendimento, sendo destacadas em sublinhado.

É importante esclarecer que as informações contidas aqui são baseadas na entrevista que fizeram com Dalva, é possível que alguns equívocos de local, data e nome tenham sido feitas, pois utilizaram também sua memória, anotações feitas no dia da entrevista em seu caderno e o vídeo produzido para realizar essa atividade.

Data da entrevista: 19 de outubro de 2011.
Nome da entrevistada: Dalva R. França
Local da entrevista: sala de aula do TOPAS, E.B.M. Osmar Cunha
Função: Auxiliar esportista.

"Dalva nasceu na cidade de Caçador e veio para Canasvieiras, na escola Osmar Cunha, em 2003 e está neste colégio há 8 anos. Disse que os dois primeiros anos foram os piores, também por causa do TOPAS. A escola agora é bem melhor e está bem mais fácil de trabalhar com os alunos. Dalva disse que agora tem menos brigas por causa do diretor que é melhor e também porque as leis mudaram. Nós achamos a melhor entrevista esta pessoa porque a Dalva é gentil e tinha tempo para entrevista"

"Dalva já trabalha na escola Osmar Cunha há oito anos. Os dois anos que Dalva estava trabalhando foi muito dificil e os alunos quebravan tido, eram muitas grades quebradas e vidros. Depois foi mudando de diretores, nome deles: Pasini, Pedro, Marcos, Sebastião e Lenir. E foi ficando cada vez melhor por causa dos diretores que iam dando mais em cima dos alunos, cobrando cada vez mais."

"Dalva trabalha aqui há 8 anos e 6 meses estudou aqui na escola Osmar Cunha durante o ensino fundamental. Ela é da cidade de Caçador. Ela limpa a quadra, o ginásio e a sala de artes."

"Ela trabalha nessa escola há 8 anos como auxiliar esportiva. Ela nasceu em Caçador (SC) e em 2003 veio para cá. Ela disse que quando entrou nessa escola foi muito dificil, porque os alunos eram respondões e muito desobedientes. ela falou que a escola está muito melhr do que todos os anos. ela falou que tinha mais violência antigamente quando entrou na escola agora não tem mais tantas brigas, o seus dois primeiros dois anos de trabalho na escola foram os piores, pois foi os primeiros TOPAS eles eram muito briguentos e não respeitavam os professores. Nós decidimos entrevistar a Dalva, pois fizemos uma votação e decidimos que ela era a melhor pessoa para ser entrevistada."

"Dalva trabalha aqui na escola há 8 anos e 6 meses. É natural de Caçador, limpa o ginásio e separa as brigas que acontecem na escola."

"Nasceu na cidade de Caçador e veio morar aqui em Florianópolis aos 14 anos, já tá na escola há 8 anos e 6 meses.
O que mudou no comportamento dos alunos?
- Era muito dificil, entrei até na perícia, naquele tempo se referindo ao seu tempo de estudante os diretores eram bem mais rigidos. Antigamente os alunos tinham mais repressão.
- O que você acha? Se referindo ao motivo de hoje os alunos não serem tão obedienntes.
- É que a família de hoje trabalha muito.
- Algo que te chocou na escola?
- Foram dois momentos marcantes (brigas).
- A festa mais legal?
- A mais marcante foi a que o diretor Pasini fez pros casais, as festas juninas também E quando veio um representante do Guga foi o evento mais marcante. Outro comentário - Eu só trabalho na área de esportes (faço de tudo um pouco). Agora acho que está melhor, como no ensino, com as trocas de materiais.
- Recado para juventudo
- Cada um na sua, no seu canto."

"Nome Dalva R. França ela trabalha na escola Basica Municipal Osmar Cunha e ela foi criada em Caçador terminou o ensino fundamental aqui no Osmar Cunha. Ela diz que 2011 foi o melhor ano. Pasini, Pedro, Jaina, Marcos, Sebastião e Lenir foram os diretores que passaram enquanto ela estava aqui."

Estudantes: - Daniel G. e Alex Jesus; Miriam; Ingrid; Vinicius; Viviane; Andressa Garcia e André Rodrigues; Alisson Coelho;


Cada um escreve e produz do seu jeito e a sua maneira. Seria interessante esmiuçar esses dados como o evento do Guga, o ano e nome completo de cada diretor, entre outros. Mas acredito que o trabalho realizado foi revigorante e carinhoso para os alunos e alunas e para a entrevistada. Valorizar é uma das mais belas funções do ensino em História.

Beijocas da professora Gisele - História




sábado, 1 de outubro de 2011

Saída de campo - Pomerode


Entrada do Zoológico


Na quinta feira, dia 29 de setembro, os estudantes do TOPAS fizeram sua primeira saída de campo de maior kilometragem do ano, foram a belíssima cidade de Pomerode.



O casal de zebras

O destino era o zoológico da cidade, o maior do estado de Santa Catarina.
Os objetivos para essa saída foram vários, dispostos pelos professores de cada área: Artes, Geografia e História. Em História me baseei em um artigo bem interessante (acesse aqui para ler na íntegra) sobre a necessidade ou não de manter animais em cativeiro em tempos de disponibilidade de conhecer os bichos pelas mídias e em tempos de cultura ambiental!
Abaixo algumas fotos da saída de campo que além de promover e compartilhar conhecimento foi divertido e proporcionou maior entrosamento entre alunos, professoras e coordenadoras da escola.
Os alunos, alunas, professoras e articuladora.






quarta-feira, 28 de setembro de 2011

TRABALHANDO COM HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

A turma começou a trabalhar com histórias em quadrinhos na SI, utilizamos o site www.maquinadequadrinhos.com.br, para realizar a atividade. O tema foi meio ambiente, sugerido pela Prof.ª Rosilei. Fizemos um quadrinho para que todos possam se familiarizar com a ferramenta, logo, logo, faremos mais!!!


terça-feira, 27 de setembro de 2011

TOPAS e a História

Os alunos do TOPAS tinham uma dúvida incessante: porque hoje em dia tem tanta violência nas escolas?
Nosso primeiro ponto foi definir o que é essa violência e chegamos ao resultado que violência tem várias faces: pode ser verbal (desde chamar alguém de chato até palavrões, física(desde tapas até surras mais sanguinolentas) até uso de armas, tentativas de assassinato entre alunos e alunos contra professores.
Decidimos então fazer um ciclo de entrevistas com funcionários da escola, até o momento fizemos com três: Coordenadora Roseli, Da Mata e Dinho (zeladores).a Mata e Dinho (zeladores).

Perguntas que norteiam as entrevistas

Os alunos pesquisam em sites da internet assuntos referentes a violência, a história da escola e publicam neste blog o conhecimento que vão adquirindo. Isso auxilia aos alunos utilizarem outros recursos da internet, a escrita, a mesclagem e a sintetização dos saberes.

Alunos entrevistando Da Mata

Acredito que esse será um lindíssimo e frutífero trabalho que também valorizará os funcionários da escola que a ajudaram e acompanharam diferentes momentos.

Beijocas a todos e vamos torcendo para tudo correr bem.

Professora Gisele - História

História vs Dinho

No dia que o Dinho esteve dando a entrevista, para gente do TOPAS, usamos gravador de voz, fimadora e camera digital e cardeno de anotaçao para registrar sua fala. Dinho estava muito emocionado por que iria se aposentar.
Dinho sabe muitas coisas sobre a Escola Osmar Cunha. Ele estudou e trabalhou na escola e se lembra de tudo e todos diretores. Achamos muito legal, ver que o que ele disse é igual ao que tem no site da escola, para conferir clique aqui ).

A entrevista do Dinho está aqui

Ass: Felipe
Ass: Carlos
ass: Vinicios
Disciplina : Historia

flw ate proxima =)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mostra Cultural e Entrega das Avaliações

No sábado último, tivemos a entrega das avaliações do 2° trimestre e a Mostra Cultural na escola. O TOPAS como sempre, marcou presença com seus trabalhos criativos e ainda realizou uma demonstração das aulas práticas de Ciências com a professora Arlete.



É nesses momentos que promovemos a integração entre alunos e professores, fazendo um café da manhã com direito a Tapioca feita pelo professor Luciano de Matemática.No TOPAS EBM Osmar Cunha vemos o quanto a escola pode ser diferente,divertida e agradável. Além de nos possibilitar inúmeras experiências de aprendizagem.
TOPAS - Adoro ser professora de vocês!!!

Abraço da Professora Rosana Garcez - Língua Portuguesa 

Entrevista Seu DInho

Estamos Na Escola Basica Municipal Osmar Cunha, estamos falando da Entrevista do Inacildo Monteira, mais conhecido Como Seu Dinho e ele é Zelador.
Nasceu No Rio Grande Do Sul e nasceu em sao Jose do Norte.
Com 7 anos veio para Florianópolis estudou no Osmar Cunha, Morou No Canto Do Lamin.

Ele Diz Que o Comportamentos dos alunos éra muito bom, Tinha 250 alunos no Osmar Cunha, em 1968 acrecentaram mais salas de aulas e banheiros, em 1982 Ja tinha 400 alunos. Em 1994 parou para construção, e em 2004 aconteceu a construção do ginasio, o diretor da Escola éra Pedro Rodrigo da Silva, 6 anos.

Diretores Que Passaram Na Escola Osmar Cunha:
Milton, Jane, Lurdes Branco, Regina, Jaina, Tania Regina de Maria, Sebastião, Carla, Marcos. E Lenir 5 anos Diretora.

Tratamento dos pais: Éra Muito duro com os filhos. O Castigo para os filhos éra ajuelhar no chão até o 12:00, Dinho esta 33 anos na educação.

Alunos: Anderson de Oliveira, Daniel Granin e Alex de Jesus

O texto acima foi criado e elaborado pelos alunos. É necessário que os alunos conheçam os recursos que a internet e o computador podem proporcionar a eles (embora teham crescido utilizando os meios digitais, muitos se limitam a sites de relacionamento, músicas e filmes). Abaixo reescrevo alguns textos que os estudantes elaboraram em sala de aula sobre a entrevista com seu Dinho.

"Já está na escola há 35 anos e durante esses naos nunca ganhou advertência, smepre respeitou a todos: como alunos ou professores.
Como era o comportamento dos alunos?
Ele responde: Era bom, a Osmar Cunha começou com quatro salas, depois passou para oito, começou em 1982 com uma base de 482 alunos e em 2004 foram feitas as quadras.
Como era o respeito dos alunos com os professores(na sua época de estudante)?
Que tinha castigo, que os diretores davam castigo.
Ele está a 35 anos na educação."
Ingrid, Miriam, Daniel e Alex.

"1- Nasceu em Rio Grande, São José do Norte. Com sete anos veio para Floripa estudou no CDL, 3ª, 4ª, 1957.
2- Comportamento bom. 250 alunos no Osmar Cunha. 1968 - mais salas e banheiros. 1982 - 400 alunos.
Em 1994 teve pausa para construção.
2004 saída (construção) do ginásio, diretor Pedro Rodrigo da Silva, 6 anos.
Diretores: Nilton, Iane, Lurdes, Branco, Regina, Jaina, Tania, Carla, Marcos, Lenir.
Tratamento dos pais duros (na época de estudante do Dinho) 1ª,2ª,3ª aqui na escola. Castigo: joelho no chão e saída tardia.
Nome: Iracildo da Silva Monteiro.
Fato marcate na escola: morte de um menino brincando com uma arma"
Andressa Garcia.

Importante salientar que o que foi escrito pelos alunos é o que eles guardaram em suas memórias, é possível que alguns equívocos tenham ocorrido.

Abraços -Professora Gisele - História.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Oficina de Stop Motion de Pessoas e Coisas

Nesta modalidade de animação os corpos e as coisas são fotografadas seguindo a sequência de um movimento. Em seguida é montado no computador a sequência de fotografias dando a noção de movimento. Assim com elementos simples e nosso próprio corpo, mais uma edição no computador que utiliza programas simples como o Movie Maker e o JPGVideo, podemos criar pequenos filmes onde as coisas podem tomar vida movendo-se por si, e corpos podem aparecer e desaparecer misteriosamente.
Nesta oficina foram passadas noções de Roteiro, Storyboard, Fotografia, e edição da animação no computador. Fizemos pequenos filmes, abaixo podemos assistir a produção da turma.



A oficina foi muito divertida e os alunos soltaram a criatividade!!!

domingo, 7 de agosto de 2011

Vamos desvendar o centro da cidade de Florianópolis?




Aproveitando que o TOPAS estava bem jornaleiro pensei em visitarmos a Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina. Nesse local, além de livros, jornais, revistas (com inclusão para deficientes visuais), também possui um maravilhoso acervo de jornais antigos de todo o Estado de Santa Catarina, desde o século passado.
Os alunos e alunas puderam ver como funciona a organização da biblioteca, conheceram como são armazenados e conservados esses jornais visitando inclusive onde fica o local de restauração de documentos antigos.
.

Após a visita à Biblioteca fomo ao Museu Cruz e Souza. Os estudantes aprenderam sobre a construção do lugar, restaurações, como o prédio foi utilizado no decorrer do tempo entre outros. Lindíssimo o Muse
!

Após demos uma passadinha na Catedral Metropolitana que está sendo restaurada. E passeamos pelo centro histórico da cidade de Florianópolis observando o belo conjunto arquitetônico.

Além de saber um pouco mais sobre a história da cidade esse tipo de visita ensina mais que isso. Verificamos outras profissões diferentes das que comumente saem como: restaurador de papel, restaurador de arte, museólogo, bibliotecário, arquivista, pesquisador. Ensina como devemos nos comportar em determinados lugares. Na Biblioteca Pública, por exemplo, o respeito vai além do silêncio, é necessário respeitar o documento que está sendo usado, nada de comida ou bebida. Se for manusear um documento antigo as precauções devem ser tomadas para evitar mais desgaste no documento e doenças respiratórios no pesquisador (luvas, mascara, guarda pó). No Museu Cruz e Souza o uso de pantufas ajuda a conservar o assoalho do local, fotos são proibidas para evitar o desgaste das pinturas da parede. Andar pela cidade e tomar consciência da arquitetura que a compõe. Além de tomar conhecimento sobre os espaços que a cidade possui a disposição.

Agradecimentos especiais a Evandro que tão bem nos atendeu na Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina. E a do Museu Cruz e Souza!

Informações: o Museu Cruz e Souza está aberto diariamente. O valor de entrada é apenas 3 reais, para grupos maiores e agendando a entrada é gratuita. Gratuito também aos domingos.
A Biblioteca Pública de Santa Catarina funciona de segunda a sexta das 07 as 19 horas e sábado das 8 as 13 horas.

Saída realizada no dia 28 de junho do ano corrente.

Abraços e beijinhos

Professora Gisele Corrêa
História

sábado, 23 de julho de 2011

E as notícias não param!

A primeira produção jornalística que os alunos e alunas do TOPAS produziram foi apresentada aqui. Me questionei sobre o conteúdo expressado por eles nesses materiais. As notícias possuíam carater negativo, trágico. Questionando os alunos sobre essa característica os mesmos argumentaram que para escrever sobre violência e drogas não teriam nada de "bonito" para falar. Pois esses assuntos são assim mesmo, como falar de violência e drogas num aspecto positivo? Essa discussão foi além. Entramos no ponto em que as notícias que mais vendem e que mais são retratadas nas manchetes de jornais atuais mostram desgraça, segundo os alunos e alunas "vende muito porque todo mundo gosta de ver a desgraça alheia. Ficou um pouco mais fácil e o resultado foi este:


Será que só queremos ver a desgraça alheia estampada nos jornais, revistas e noticiários? Será que essas notícias refletem a realidade? Será que os anunciantes que divulgam seus produtos nos jornais (revistas, televisão) influenciam na notícia divulgada? Será que não queremos ver projetos, boas atividades sendo relatadas? Será que nossa visão de vida e de mundo nos permite apreciar bons momentos e boas notícias? Esses foram os pontos de discussão!


Atividade realizada na aula de História, dia 21 de junho de 2011.

Abraços e beijinhos

Professora Gisele Corrêa

Vai um Pão por Deus aí?


Aproveitando o fim dos trabalhos dos jornais manuais e a data dos dias do namorados resolvi propor aos alunos a confeccção do "Pão por Deus".

Não! A tradição do Pão por Deus nada tem haver com o dia dos namorados, mas pelas mensagens antecipei.

Primeiro fiz dois corações em papel camurça vermelho e coloquei na parede da sala e nele o Pão por Deus que os alunos criassem seriam colados. Solicitei que fizessem um para algum colega de sala, outro para algum professor e o último para quem quisessem. Nem todos fizeram 03 (três), mas pelo menos 01 (um) criaram! O resultado final é este que vocês veêm.

Foi lido aos alunos e alunas esse texto:

Pão-por-Deus é uma tradição cultural trazida para o Brasil ( principalmente para o litoral) pelos colonizadores provenientes da ilha de Açores, em Portugal. Sua origem é bastante plural e discutida, mas segundo alguns estudos, aqui ganhou outros significados e formas de expressão. A principal delas, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foi a de escrita em quadrinha setessílabo, em corações de papel brancos ou coloridos, recortados, rendilhados e enfeitados. O objetivo de sua escrita é variado e de acordo com a pesquisadora Maria Eli Manrich, tomou formas diferentes, em épocas diferentes. Geralmente escrito de modo anônimo, suas quadrinhas rimadas continham desde declarações de amor, pedidos de presentes à recados e “desaforos”. Essas rimas poderiam ser imitadas e repetidas ou originais. A forma como era produzido demonstrava o apreço que se tinha pela pessoa que ia receber a mensagem. Quanto mais elaborado e original, maior o carinho e a estima de quem enviava.

Dois exemplos de Pão por Deus:

Lá vai meu coração
Nas asas de uma andorinha
Vai pedir Pão por Deus
A minha amada bentinha.

Lá vai meu coração
Neste lindo ramalhete
Vai pedir um Pão por Deus
Que me mandes um presente

Dizem que quando um pedido é feito por corações indica amor, afeto e carinho. E com dobraduras para pedidos gerais Qual o formato que você vai escolher?

Fonte: http://www.paopordeus.com/p/o-que-e-pao-por-deus.html

O Pão por Deus é realizado perto ou no dia de finados, fim de outubro, início de novembro.

A maioria dos alunos escolheram corações (está certo que já tinha preparado alguns com duas alunas na sala) e a maioria coloriu, alguns fizeram rimas brincando com seus colegas. Além de apresentar a turma uma tradição, uma forma de comunicação, foi uma atividade divertida, criativa e carinhosa.

Ainda tem espaço para mais Pão por Deus, dê o seu recado. A professora de Artes - Fran - colocou uma linda mensagem aos alunos!


Essa foi uma atividade da disciplina de História realizada no dia 14 de junho de 2011.

Abraços e beijos

Professora Gisele Corrêa

História



sexta-feira, 15 de julho de 2011

Topas Jornalista!


A aula de história virou uma produção jornalística. Alunos e alunas reunidos em grupo criaram seus próprios jornais. Dentre os assuntos a escolher: saneamento básico; estrutura social, drogas e violência o que mais deu pano pra manga foram os dois últimos itens. Interessante, né? A justificativa que utilizaram foi que esses assuntos condiz com a realidade que vivem. Escreveram com suas palavras suas próprias notícias, ilustraram e alguns até criaram anúncios em seu jornal.

Todos os jornais foram lidos em sala de aula e os colegas tinham então que colocar pontos positivos e/ou negativos na produção dos colegas. Foi super bacana! Expuseram sua opinião e explicaram os motivos da mesma. Estão saindo bons críticos!

Esse trabalho de pesquisa, leitura, seleção de assuntos, escolha de título, layout entre outros aconteceu do dia: 31 de maio ao dia 13 de junho.

Eles foram colados em papel pardo e expostos na sala.

A foto não ficou das melhores, né? Mas os trabalhos sim!

Abraços e beijinhos

Professora Gisele Corrêa
História

Saída à Campo

A turma estava discutindo sobre a preservação do meio ambiente e a história do Morro das Aranhas, no Santinho. Aproveitando esses temas, os educadores organizaram uma saída à campo para conhecer a trilha do Morro das Aranhas e entender melhor a história da região. A visita foi orientada pelo guia Renato do Costão do Santinho.